Efecto Vertigo – Mixagem

Chegamos ao processo de mixagem.
É nessa etapa, que trabalhamos toda uma gama de aspectos sonoros que estarão presentes em um disco. Obviamente, se você teve uma boa captação na fonte, com bons microfones, isso trará melhores resultados para sua mix. Temos uma infinidade de canais de áudio, com muitos instrumentos diferentes: Baixos, bongôs, congas, guiro, muitos violões (bases, melodias, solos), timbales, campanas, etc. É hora de combinar os sons, decidir sobre os volumes dos instrumentos, trabalhar as frequências e equalizar, dar um bom trato nos timbres, dinâmicas, adicionar alguns poucos efeitos que não estavam presentes na hora da captação (reverb, por exemplo).
Aqui, como também na etapa de gravação, tomamos algumas decisões estéticas; Queremos que o disco soe moderno? Queremos que tenha uma sonoridade mais vintage? É sempre bom ter referências do tipo de som que se quer chegar. Se você quer aquele som da década de sessenta, pesquise o tipo de equipamento usado em estúdio para aquela sessão de gravação, preste atenção nas opções estéticas adotadas na produção daquele álbum. Claro, os tempos são outros, os equipamentos são outros, os músicos são outros. Mas referência sempre pode ajudar, não é que você vá chegar exatamente àquele resultado, mas é uma direção.
Começamos a mix com a música que dá título ao disco “Efecto Vertigo”. Foi com essa música que eu descobri, ainda na fase de pré-produção, qual o tipo de som que nortearia alguns aspectos do disco. Na gravação somos eu fazendo cordas e Rudson Daniel fazendo as percussões. Dois caras e muitos instrumentos. Jorge Solovera comandando a sessão de mixagem, realizando a tal “alquimia do som”.
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