CH Straatmann – Efecto Vertigo (Gravações) #2

Chegamos ao segundo dia de gravação.  Começamos o dia gravando o contrabaixo acústico da música “Efecto Vertigo”, que dá título ao disco e que foi a primeira música composta pensando nesse projeto. Uma salsa com uma série de elementos que incorporamos. A música parte de uma melodia simples que dá voltas para que possamos passear no ritmo, contrabaixo e percussão. Nessa sessão estávamos apenas eu e Jorge Solovera (engenheiro de gravação e produtor do álbum).

Utilizamos dois microfones para captar o som do baixo acústico. Um perto da “boca f” e outro mais perto do braço. Depois do baixo, passamos para os violões, da mesma música. Utilizei dois violões com cordas de aço, um para fazer as melodias, frases e dobras, e um outro para as bases. Depois gravei os violões de uma cúmbia. Essa música foi a última a ser composta no disco e surgiu a partir de uma conversa com Jorge Solovera, que ao ouvir os temas da pré-produção, sugeriu que seria ótimo se tivéssemos uma cúmbia no disco. Fiquei com aquilo na cabeça e compus o tema dirigindo pra casa. Pronto, agora tínhamos a cúmbia!

A próxima que gravei foi um bolero intitulado “Nocturna Canción”.  É a música mais antiga do disco. Originalmente tinha sido composta para os Retrofoguetes para as gravações do  “Chachachá” e o ritmo dela era outro. Apresentei ela a banda e todos gostaram, mas acabamos não tocando e a canção não entrou no disco. É um tema que me era recorrente, com uma melodia que eu gostava bastante. Sempre lembrava dessa música, achava que ela tinha um “quê” de especial. Então, encontrei uma oportunidade de encaixá-la no “Efecto Vertigo”. Depois de gravar os violões, gravei um baixo elétrico nela.

Finalizamos nosso segundo dia fechando três temas.

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